MEU VERSO
Para Flavinha e Bel
Para Flavinha e Bel
Meu verso é só um gesto
de procura
de abrigo.
Nas esquinas dessas linhas,
nessas dobras do vazio,
eu cultivo em segredo
uma rima impossível.
Eu desenho nas calçadas
o teu rosto se esvaindo;
contraceno umas peças
com as nuvens dançarinas.
Faço o mundo minha lauda.
Faço tudo por pirraça:
me travisto de palavra,
de ausência perfumada,
de silêncio diluído.
Nas esquivas dessas vidas,
nesses dias que são rios,
o universo coube um gesto
de carinho arrefecido.
E meu verso, só um traço
tatuado no espaço
entre a dor e o alívio.
Léo, nem sei o que dizer...
ResponderExcluirParece mesmo que seus poemas
estão sendo escritos para que
eu identifique o me momento maior.
Muito massa.
Parece que me encontro toda vez que venho
aqui...
Beijos, ... parabéns!
Kikah Lamarca'
Brigado Kikah! =] (Curti.)
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