PARÊNTESE
Cultivo infinitos.
Assim que me perco em
tudo.
Amanheço vontades de
outro ser,
de outro estar.
Vazios me grudam nas
solas dos pés,
e eu levo nos bolsos um
pouco do céu.
As horas me navegam
enquanto
a cor faz cócegas na
pele do sol.
Aprendi a chover de
tanto água.
Quem sabe o rio de nossas
distâncias?
(Na hora do almoço, o mundo
quebrou
uma mosca na mesa. O
dia parou.
Acho que foi sem o
vento
das asas.)
Faz dois meses, escrevo
um poema.
Ele morreu e não
percebo:
revolvo as palavras
agora uns cadáveres.
Eu sou palavra morta
que o tempo
não consegue poetar.
"Eu sou palavra morta que o tempo
ResponderExcluirnão consegue poetar."
Lindo isso! Seguindo seu blog...;)
Valeu Helena! Na verdade eu tenho postado poesias mais no Facebook do que aqui, ultimamente. Qq coisa, add lá: Léo Ventura.
ExcluirValeu Helena! Na verdade eu tenho postado poesias mais no Facebook do que aqui, ultimamente. Qq coisa, add lá: Léo Ventura.
Excluir"Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
ResponderExcluirAntoine Lavoisier