POEMA PARA UM DIA SÓ
Hoje eu morri mais cedo.
(Tenho pressa do poente.)
As curvas das horas em volta de mim.
A noite amanhecera à tarde;
O céu me observava estranho;
Você me conheceu já ido.
Ontem nascerei de novo.
Certo de não ser bem-vindo.
Tudo quase meio torto,
O dia restará no início;
As sombras restiarão meu corpo;
O tempo não fará sentido.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Lembrou-me "Poética" de Vinícius de Moraes =)
ResponderExcluir"Meu tempo é quando."
Boa lembrança. =]
ResponderExcluirAinda bem que atualizou. Agora já posso seguir minha vida em paz.rs.O poema me parece a imagem de alguém em constante ponto de fuga, em busca do sentido, talvez. A lembrança de Maira é interessante porque me faz pensar que os poetas tenham, em geral, as mesmas preocupaçoes, embora expressem de forma singular. Parabens ai, valeu.
ResponderExcluirFagner
\o/
ResponderExcluirParabéns Soldier pelo poema.
ResponderExcluirA análise de Fagner foi perfeita.
Algumas partes me lembraram músicas suas, como Poente e Ozônio ("..um quadro torto meio assim").
RR.
Adorei, Leo!!! Você é demais! Parabéns! :)
ResponderExcluir