POESIA SECRETA
Meus poemas são minhas chagas
(que as cultivo, as inflamo)
Desde sempre são as mesmas:
Todas feitas de memória;
Tão imunes a meu pranto
No pulsar intermitente
do sangrar já purulento,
eu confesso meus temores;
eu libero meus horrores –
meus horrores torno vossos.
Pois aos olhos reticentes
Toda mancha é promessa
De uma história em segredo
Mas segredos eu não conto.
Meus segredos eu secreto
Pelos poros, pelos pêlos,
Pelas frestas em meu corpo
domingo, 7 de março de 2010
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Mais uma vez, muito bom!! Nada melhor que escrever pra tirar um peso da alma, né? E nada como poesia, para quem tem intimidade com as palavras! =]
ResponderExcluirFofa a foto do blog hehe
beijo
Sua poesia: Seu sangue.
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